terça-feira, 7 de julho de 2009

Ex-comandante do Bope assume PM do Rio

O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, anunciou nesta terça-feira (7) a troca no comando da Polícia Militar no Estado.

Deixa o posto o coronel Gilson Pitta Lopes, e assume como comandante-geral da PM o atual diretor-presidente do ISP (Instituto de Segurança Pública), coronel Mário Sérgio de Brito Duarte. Ele também já foi comandante do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais).
RIO DE JANEIRO



Com a chegada de Duarte, Beltrame cobra ações "estruturantes e necessárias" na polícia do Rio, além de maior aproveitamento de efetivo nas ruas; adequação ao modelo das RISPs (Regiões Integradas de Segurança Pública); foco nas metas criminais estabelecidas; celeridade no aparelho correcional; ampliação do intercâmbio com outras instituições; ampliação das UPPs (Unidades de Policiamento Comunitário); e principalmente "preparar a PM para as exigências do século 21".

Também fazem parte do currículo de Duarte o comando do batalhão da Maré, passagens pelo interior do Estado e a superintendência da sub-secretaria de Planejamento e Integração Operacional (SSPIO).

Gilson Lopes, de saída, tem 30 anos de carreira na polícia e permaneceu no posto mais alto da PM durante 17 meses.

Avaliação
Para o coronel reformado Paulo Ricardo Paúl, que foi diretor de Ensino e Instrução da PM, a troca de comando não deve trazer mudanças na política de segurança do Estado. "A polícia vai continuar no tiro, porrada e bomba, mas é o que o secretário quer", afirma o oficial.

O criminólogo Glaucio Ary Dillon Soares concorda que a nomeação de Mário Sérgio de Brito Duarte não trará grandes mudanças à corporação. O pesquisador reforça a opinião de que a troca de comando deve ter impacto limitado na forma de atuação da polícia.

"Um comandante pode melhorar pouco a curto prazo, bem mais a longo prazo e pode piorar muito com rapidez. Os tempos são diferentes para melhorar e para piorar

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